sábado, 26 de novembro de 2011

Gil Vicente: a sátira universal e intemporal

            Gil Vicente nas suas obras tem como forma de crítica, utilização da sátira intemporal e da poesia trovadoresca. A sua superioridade poética é notória.
A sátira na altura do Renascimento adquiriu uma nova força no teatro vicentino.
 A sátira vicentina tem numa grande maioria como alvo o clero e instituições religiosas. Gil Vicente refere-se á falta aos votos de castidade, á sua riqueza, às grandes terras que possuíam devido ao regime feudal e ao grande número de religiosos
Gil Vicente nas suas críticas dá principal destaque aos crimes cometidos pela sociedade do seu tempo não poupando nenhuma. Regista vários problemas que ainda hoje são da nossa sociedade tais como a corrupção, a falsidade, o roubo, a falta á sua palavra.
A sátira torna-se num comentário crítico que nunca perde de vista o sentido histórico dos acontecimentos ou também uma arma-ataque a palavra sátira por vezes e relacionada com a expressão cantigas de escárnio e maldizer pois esta é também uma critica cheia de ecos juvenalescos e horacianos.
A sátira vicentina é portanto universal e intemporal, para além de um reflexo de contradições sociais do seu tempo e o protesto da conciência individual de Gil Vicente.

Webgrafia:

Barreiros, José Calaço e Guerra, Artur; Dicionário da Literatura Medieval Galega e Portuguesa; Editorial Caminho; 2ºedição; Lisboa; 1993
Lopes, Óscar e Saraiva, António José; História da Literatura Portuguesa; 14º edição; Porto Editora; Porto; 1987

 

           

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Ridendo castigat mores"

Gil Vicente, na sua obra, denuncia e critica a sociedade do seu tempo.
O Auto da Barca do Inferno é um auto profano que critica todas as classes sociais. Dai os estudiosos da sua obra associarem a expressão latina " ridendo castigat mores" que significa a rir  se castigam os costumes.
 Gil Vicente nas suas criticas tem como objetivo moralizar as varias pessoas dos erros que cometeram e mostrar ao mundo que por vezes as classes socias independentemente se da nobreza, clero ou povo não são aquilo  que aparentam.
O autor usa ironia quando se refere a "rindendo", põe a ridiculo no "castigat" e e castiga os maus costumes ("mores").

sábado, 1 de outubro de 2011

Um Sonho

Um dos meus sonhos e talvez o sonho de muita gente,a minha profissão futura, o sonho de a conseguir alcançar e  de a saber exercecer de modo a ajudar os outros e a cativá-los, a seguir essa mesma profissão.
Muitos sonham desde pequenos serem actores, cantores ou bailarinos.Eu não, embora goste de teatro e este me facine imenso, a minha profissão de sonho é ser gestora para poder ajudar pessoas a gerir as suas empresas, porque s

sábado, 21 de maio de 2011



Os Doze de Inglaterra

Os Doze de Inglaterra assim designados numa história semi-lendária que é contada por Fernão Veloso (Um dos marinheiros da frota que rumou à Índia) que terá acontecido no reinado de D. João I de Portugal e que descreve uma história típica da conduta da honra e comportamento da cavalaria medieval.
É uma história de cavalheirismo passada na Europa medieval, que conta que doze damas inglesas foram ofendidas por doze nobres, também ingleses que alegavam que elas não eram dignas do nome “damas” por causa das vidas que levavam e porque desafiavam quem quer que fosse para as defender com a força da espada.                                                                                                                                                                                                
As damas em questão viram-se na necessidade de pedir ajuda a amigos e parentes, tendo todos eles recusado a ajuda. Já não sabendo mais o que fazer decidiram pedir ajuda e conselho ao Duque de Lencastre que tinha combatido pelos portugueses contra o reino de Castela e este conhecia bem os portugueses. Assim este indicou-lhe doze cavaleiros lusitanos capazes de defender a honra das referidas damas.
Os nomes desses cavaleiros, são todos personalidades históricas bem conhecidas, a saber:
  • D. Álvaro Vaz de Almada;
  • Álvaro Gonçalves Coutinho (mais conhecido por “Magriço”);
  • João Fernandes Pacheco;
  • Lopo Fernandes Pacheco (pai de Diogo Lopes Pacheco, um dos assassinos de D. Inês de Castro);
  • Álvaro Mendes Cerveira;
  • Rui Mendes Cerveira;
  • João Pereira Agostim;
  • Soeiro da Costa;
  • Luís Gonçalves Malafaia;
  • Martim Lopes de Azevedo;
  • Pedro Homem da Costa;
  • Rui Gomes da Silva;
  •  Vasco Anes da Costa.
Logo que tiveram conhecimento do possível apoio, cada uma das Damas escreveu a cada um dos doze cavaleiros portugueses e até ao rei D. João I de Portugal. Junto com as cartas chegou também o pedido do Duque de Lencastre.                                                                                                                                                                 
  Mediante o escrito nas cartas toda a corte se sentiu ofendida, e visto que, o povo português era um povo cavalheiro e defensor da honra, logo se deu a partida dos Doze para Inglaterra.
Onze dos Cavaleiros terão seguido por mar, entre eles D. Álvaro Vaz de Almada. Mas um deles, querendo demonstrar mais valentia que outros, Álvaro Gonçalves Coutinho, conhecido como "O Magriço", decidiu seguir no seu cavalo por terra para "conhecer terras e águas estranhas, várias gentes e leis e várias manhas", garantindo, no entanto, que estaria presente no local e na data certa.                                                                                
Acontece que, quando chegou o dia do torneio "o Magriço" não estava presente para desespero dos seus companheiros que se viam reduzidos a onze cavaleiros contra os doze cavaleiros de Inglaterra.
As damas estavam já vestidas de preto, visto que uma honra estava em risco de não ser defendida. Mas no último momento e para alegria dos seus companheiros "o Magriço" apareceu e o combate foi travado com glória para os portugueses que ganharam o confronto.                                                                                                                      
Depois de terminadas as contendas foram recebidos pelo duque de Lencastre no seu palácio que lhes ofereceu muitas festas e honras como prova de apreço e gratidão.

 










segunda-feira, 4 de abril de 2011

Exercício dos conectores

Exercício dos conectores

Quando eu comecei a explorar aquele tema, de facto, não me chamava a atenção, deste modo, desprezei o trabalho. Logo disseram ao professor que não estava a colaborar, justamente numa aula em que eu estava na lua. Na verdade, estava a pensar como afinal gostava daquele tema porque, não há dúvida que, assistia àquele tema diariamente na televisão. Se não gostava era porque o tinha desprezado no trabalho mas, se o detestava era porque as minhas colegas também me detestavam ou porque queriam realizar aquele tema portanto, um teatro. Em todo o caso eu não queria e disse mesmo ao professor isso, em consequência, teria má nota a fim de aprender alguma coisa com as minhas teimosias. Se virmos bem o teatro, até era um bom tema.
Fica claro que eu tive de realizar o teatro.
Enfim não se pode ter tudo na vida.



Quando – conector  de uma sequência temporal ou espacial;
De facto – conector de confirmação;
Deste modo – conector de confirmação;
Logo – conector de conclusão, síntese ou resumo;
Justamente – conector de certeza;
Na verdade – conector de confirmação;
Afinal – advérbio de fim ou intenção;
Porque – conector de causa;
Não há duvida que
 Se – conector de hipótese ou condição;
Mas – conector de oposição ou contraste;
Ou – conector de alternativa;
Portanto – conector de conclusão, síntese ou resumo;
Em todo o caso – conector de explicitação ou particularização;
Em consequência – conector de conclusão, síntese ou resumo;
A fim de – conector de conclusão, síntese ou resumo;
Se virmos bem – conector de hipótese ou condição;
Fica claro que – conector de conclusão, síntese ou resumo;
Enfim – conector de conclusão, síntese ou resumo

Texto do Teste

A imagem que publiquei retrata o ensino em África onde podemos ver que não há bancos, nem cadeiras para os alunos e a professora se sentarem, nem secretárias para escreverem. As paredes são seguradas por dois paus e a sala é demasiado pequena para tantas crianças, pois alguns sentam-se no parapeito da janela que não tem vidros, outros limitam-se a ficar de pé pois já não há espaço no chão, este último é de terra.
Pediram-me para explicitar as emoções e sentimentos que esta imagem me suscitava.
Tristeza porque enquanto alguns querem muito aprender, outros que tem essa oportunidade desperdiçam-na não pensando o quão estúpidos estão a ser, sinto revolta por aqueles que se recusam a ajudar estas pessoas que precisam, por vezes os políticos deviam visualizar estas imagens e pensarem nas consequências que têm para muitas famílias nas decisões que tomam todos os dias.
Como dizia há pouco, estas crianças por vezes, o que mais querem é estudar e por vezes como vemos nesta imagem, não têm as condições necessárias para esse fim.
As crianças desta imagem estão empenhadas na aula e felizes por estarem a aprender, para elas não importa a maneira, o local, a falta de condições, isso para eles não interessa, aprender é mais importante. Estas crianças não têm culpa de ninguém as querer ajudar, mas têm sempre esperança.